No clássico "Romeu e Julieta", escrito por William Shakespeare, a comunicação desempenha um papel essencial na trama, seja por meio de palavras ditas ou por gestos simbólicos. Entre os elementos centrais da história, destaca-se a utilização de cartas como veículos de expressão e vínculo entre os personagens. O uso dessas cartas se conecta diretamente à figura do arauto, uma espécie de mensageiro ou portador de mensagens, que ajuda a impulsionar a narrativa e a tragédia final.
No início da história, a comunicação entre os jovens amantes é difícil devido ao contexto de suas famílias inimigas. Quando Romeu e Julieta se conhecem, a troca de olhares e palavras se torna uma forma de comunicação genuína, mas limitada. É, então, por meio da escrita — especificamente das cartas — que eles conseguem manter um contato secreto, essencial para o desenvolvimento de seus planos. A carta de Julieta, enviada a Roma, com o intuito de informar a ele sobre seus sentimentos e, mais tarde, sobre o plano de fuga, torna-se um símbolo da tentativa de romper com as barreiras impostas pela sociedade e pelas famílias.
O arauto, nesse sentido, é um personagem fundamental, pois é o responsável por levar as mensagens entre Romeu e Julieta. Como um mensageiro, ele simboliza a necessidade de comunicação entre os amantes, mas também revela a fragilidade dessa comunicação. Quando o arauto entrega a carta para Romeu, o destino se configura em uma rede de mal-entendidos. A carta, que deveria garantir a segurança dos amantes e a reunião deles, não chega ao seu destino a tempo devido à quarentena que é imposta à cidade por conta de uma peste. O arauto, que deveria ter entregue a mensagem com urgência, não consegue cumprir seu papel com eficácia.
Carta #3 - Romeu
Variedade: CATUAI
Pós colheita: Cereja Natural
Fazenda: Caxambu e Aracaçu (Carmem Lúcia Chaves de Brito)
Localidade: Sul de Minas
Cidade: Três pontas - Mg
Notas: Acerola, Abacaxi, Tangeriana e pitanga
Pontuação SCA: 86
100% Arábica